Amor é uma síndrome, uma doença com vários sintomas, pode ser maligna ou benigna. Maligna quando acaba, benigna quando nunca cura.
Quando os olhos dos doentes se encontram as mãos suam, os corações aceleram, a boca fica seca e só os olhos é que conseguem entregar tudo aquilo que não consegue sair pela garganta que neste instante já tem um nó.
Quanto mais perto da pessoa, mais os sintomas ficam agressivos, as pernas ficam bambas, as bochechas ficam rosadas, os olhos começa a encher-se de água e a maioria das palavras somem e você mal sabe o que falar. O desespero se abate e mais um sintoma aparece a síndrome do pânico ou em casos mais extremos você simplesmente age como um completo idiota. Mas a outra pessoa não se importa, pois ela só sabe sorrir, outro sintoma do amor.
Se verdadeiro for esta sindrome, você nunca se curará e os sintomas nunca passarão. Todos os beijos que você e outro doente trocarem vão parecer com o primeiro que vocês tiverem, será eterno, será intenso, este podemos dizer como o momento mais crítico da doença, todos os sintomas estarão no ápice e os doentes se tornaram dependentes disto. É cruel, eu sei. O sorriso da pessoa amada é mais revigorante do que quando o sol nasce, aqueles pequenos trejeitos, o modo como mexe com o cabelo, como porta-se diante dos outros, como diz o seu nome, como olha pra você e como os olhos dele brilham quando você o chama. Todos os gestos do doente são minusciosamente admirados por você, tudo nele parece perfeito, tudo nele parece ser tão perfeito pra você. Todos os defeitos dele parecem ser perfeitamente defeituosos, porque só você enxerga nele aquilo que todos os outros sãos não conseguem ver. Doente reconhece outro doente, sabe como é!
E se você sente todos este sintomas quando está perto de alguém, sinto muito em te dizer mas tenho péssimas notícias para você!
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