quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desabafo

Eu poderia achar um milhão de definições mais para meros sentidos, se não fosse pela minha pouca presença de lucidez. De certo, não fosse por isso que me amarraria em uma blusa branca encardida e me jogaria num sala de paredes aconchegantes, talvez seja ainda muita lucidez para um louco. Então eu lhe diria milhões de versos estranhos, sem nexo, que vem da boca como se fosse oração de uma criança tão triste, fé automática, insanidade de momentos. E eu poderia me castigar por estar escrevendo coisas as quais ninguém achará sentido e que de nada há glória ou perdão, e se Deus ver o que eu escrevo, de certo, mandará um raio aqui; mas não faço por mal, é porque gosto e vejo sentido, que culpa tenho eu se não podes ver a alma que habita por tras das palavras?
E você me chamará de louca mesmo assim, talvez demente, um eufemismo apenas para acalmar todas as opiniões, mas sabes que nem me importo, desde que o mundo é mundo, nenhum humano é normal. Louco seria eu se robotizasse meus gesto e torna-se apenas mais um. 
E se me julgas, já não sei o que fazer com você! Ah meu Deus o que fazer? Esqueço-me que já não me escutas, mas deixe isso de lado e cá entre nós eu nunca fui um livro aberto para aqueles que me veem e leem o que escrevo!
Mas é segredo o que está entre eu e as palavras, foi um acordo de anjos, eu escreveria e eles dariam vida e alma para o que escrevo, e assim nasce, vive, cresce e evolui aquilo que tu ledes, tudo que há em mim, tudo aquilo que sou e que você ainda não entendeu !

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